Tudo começou com Leonardo Fibonacci, o primeiro a entender que, numa sucessão de números, definidos os dois primeiros da sequência como 0 e 1, os seguintes são obtidos por meio da soma de seus dois antecessores.
Portanto, os números serão: 0,1,1,2,3,5,8,13,21,34,55,89,144,233,377…
Dessa sequência, ao se dividir qualquer número pelo anterior, extrai-se a razão — uma constante transcendental conhecida como número de ouro.
Quando um número Fibonacci é dividido pelo número Fibonacci que se encontra antes dele, obtém-se a proporção áurea, um número irracional que começa como 1,6180339887… e, mais uma vez, prossegue em direção ao infinito.
Quando a proporção áurea é aplicada como fator de crescimento (como nas figuras) obtemos um tipo de espiral logarítmica chamada espiral áurea.
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O desenho da espiral áurea sugere movimentos circulares contínuos, infinitos, vistos/observados em belas e incontáveis formas da natureza, compondo — arrisca-se a dizer — uma nova forma de olhar e compreender o infinito.
Foi e continua sendo inspiração para artistas, designers em especial, para criarem, fazerem arte... infinitamente e de diversas formas.
Nosso I Colóquio Internacional Aprendizados ao longo da vida nos provoca a sairmos de dentro dos “muitos quadrados/retângulos e formas” para descobrir um modo de educar jovens e adultos com movimentos mais circulares, criativos quando, a partir do encontro e de possibilidades de trocas, aprendemos mais, infinitamente... construímos uma estética do conhecimento mais criativa, coletiva, livre, sensível, potente, generosa, acessível e por que não... para toda a vida. Conhecimento como forma infinita de descobrir e encontrar “as bonitezas” da vida.
Márcia Gomes